Preparamos tudo para mais uma viagem ao Sertão, a fim de comemorarmos o dia das crianças, só não contávamos com tantos imprevistos.
Logo na sexta-feira (08), mandamos irmãos Josias e Edson retirarem os bancos da Kombi para termos espaço onde pudéssemos colocar todos os brinquedos que nos doaram. Depois de terem feito isto, viajaram para deixar tudo no povoado Jorge, lugar que seria nosso "quartel-general". À tarde, já no trabalho, recebi uma ligação deles dizendo que o carro "apagou". Ficamos orando para que pudessem resolver o problema, o que aconteceu minutos depois. Voltaram para Maceió sem mais complicações.
Às cinco da manhã do sábado, ao sairmos, o carro deu uma pane e perdeu as forças. Deixei o grupo em casa e fui pra oficina. Lá me disseram que só poderiam consertar na segunda, pois teriam que abrir o motor. Comecei então a tentar encontrar alguem que pudesse nos levar por um preço razoável, mas todos pediam valor alto. Decidimos, então, viajar no carro de "linha" - uma van que nos apanha em casa e nos deixa na cidade escolhida. Saía mais barato, mas ficávamos sem carro para nos deslocarmos de um povoado a outro. Mas, ainda assim, partimos confiando que o Pai estava na direção de tudo (Romanos 8.28). A van nos apanhou as 13:30 e chegamos as 18:00, praticamente o dobro da viagem, num carro apinhado de gente e com um calor sufocante. Descemos na cidade do Poço e apanhamos outra van para Jorge, onde quase 150 crianças e mais algumas dezenas de adultos nos esperavam. Renovamos nossas forças ("os que esperam no Senhor renovarão as suas forças...") e fizemos o trabalho para glória do nome de Deus.
Por volta das 22 horas, uma outra van nos levou de volta para Poço onde jantamos e, logo depois, seguimos para a serra do Gravatá, onde dormimos.
No domingo, acordamos renovados e tivemos uma grande alegria quando vimos nosso irmão Maurício chegar, vindo de Maceió, para fazer o trabalho conosco.
À tarde, realizamos o trabalho com as crianças dali.
À noite, fomos para a Santa Ceia (só os cacos rs rs).
Na segunda de manhã, uma van veio nos apanhar e nos levou para o povoado do Jacu. A poeira e o calor estavam quase insuportáveis, mas nosso desejo de fazer a obra do Senhor era maior. Almoçamos na casa de nosso irmão Jason e fomos para o Jacu, onde um bom número de crianças já nos esperavam. O trabalho durou até a noite, quando então retornamos para o Gravatá para descansarmos.
Na terça, fomos para a cidade vizinha, Santana do Ipanema. Maurício levou quatro dos nossos com ele e os demais tomararm uma lotação e voltaram para Maceió.
